sexta-feira, 27 de julho de 2007

Assim não brinco mais.


Sim, é um statement.

Estou farta:


- de pensar nisto
- de acordar às cinco e meia da manhã, como se já tivesse dormido dez horas seguidas e tranquilas, como acontenceu hoje
- de sonhar com o Barroso - no final, bem sabemos, eles nunca as deixam para ficar connosco -, e quem diz o Mr.B. diz outro qualquer das lides do primeiro
- de não ter as rédeas da minha situação profissional
- de continuar a dar margem para que sejamos, colectivamente, violentados
- de me sentir tipo porco em dia de matança: 'eu sei no que isto vai dar, but I'm sleeping and walking, sleeping and walking, how am I doing this?!'
- de espernear - e berrar - como o porco no dia em que dele fazem chouriças
- de continuar por cá, pois parece que, apesar de já terem sugado tudo, se misturarmos bem, do que sobra ainda se faz uma linguiça
- de ser a pessoa certa - ou uma das, não reclamo exclusividades arrogantes - no sítio mais errado do mundo
- dos três segundos - em que passo de bestial a besta
- de pensar em frames e planos
- de corrigir rodapés
- de gente medíocre

Do que eu gosto mesmo:

- de vocês, porquinhos como eu
- da incrível capacidade da raça humana em gerar e sustentar laços, tipo raiz
- do dia de hoje, que é o último
- do ar fresco do freelance, o único momento em que penso que um editor não faz falta nenhuma e não preciso dele
- do DN de hoje

Suspeitas:

- de querer voltar à imprensa
- de que vocês me vão fazer falta
- hum... cheira-me que vem aí coisa


Prozac

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