Prezada Prozac,
tenho a certeza de que a Valdispert concordará contigo no "elogio ao amor", mas o que estranho é essa tendência sexista para excluir os homens da equação, já que é perfeitamente compreensível que eu ou o nosso amigo Sedoxil também possamos ter a mesma visão relativamente à matéria em discussão.
Eu sei que nestas questões do verdadeiro amor (daquele saudavelmente louco e desenfreado) as mulheres têm uma tendência para monopolizar o debate, mas penso que não existe razão para tal. Como aliás é facilmente demonstrado com o texto que mencionaste, precisamente da autoria de um homem. A história literária também contradiz essa ideia sexista, já que as grandes homenagens ao "amor puro" foram quase sempre feitas por homens...
Parece-me que tu, a Valdispert e eu vemos esta coisa do amor de uma forma distante (pelo menos nesta altura da vida), mas a grande questão é a seguinte: até que ponto estás tu, Prozac, (dirigo-te a questão porque foste tu que a levantaste, mas tem um carácter geral) disponível para o tal amor que MST fala?
Porque tal amor é bem mais arriscado do que aquele que é assumido por "comodismo". É um amor mais louco mas menos racional, mais empolgante mas menos controlável...
Por isso, seria interessante saber se perante uma oportunidade de "amor puro" tu irias mesmo embarcar nessa aventura com todos os riscos que isso acarreta. E a mesmo pergunta dirigo à Valdispert. Quanto a mim (é justo também "abrir o jogo"), só posso dizer que subscrevo o texto do MST, porque só assim é que vale a pena estar com alguém...
Xanax
domingo, 8 de julho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário