Estimados colegas,
foi um prazer trabalhar convosco...
Xanax
sábado, 30 de junho de 2007
terça-feira, 26 de junho de 2007
sábado, 23 de junho de 2007
Passatempos
Nesta imagem, existe, pelo menos, uma diferença. Descubra qual (nota: a solução está mais abaixo).
SOLUÇÃO: o salário (a profissão número 2 ganha dinheiro que se farta, não se chateia tanto e ao menos assume, de forma explícita, o tipo de actividade propriamente dito)
__________________________________________SEDOXIL
quinta-feira, 21 de junho de 2007
A viagem louca de Prozac
Prozac decidiu partir à descoberta de novos povos e culturas, numa viagem sem fronteiras. O espírito aventureiro desta amazona encantada coaduna-se com o destino escolhido: Bombaim. São (poucos) dias vividos de forma intensa. Longe das praias paradisíacas anunciadas nos folhetos das agências de viagens, Prozac sabe bem que a beleza dos sítios está na forma como olhamos para tudo aquilo que nos invade o olhar. Nós, por cá, tivémos acesso exclusivo a algumas imagens que testemunham a imensidão de experiências pelas quais Prozac está a passar.
Prozac à pesca do sargo e da sardinha com a população local. Prozac não aparece na foto, uma vez que, durante o lançamento da rede, ficou meia hora debaixo de água a desenrolar-se das linhas de nylon. A boa notícia: quando regressou à superfície, Prozac trazia um sargo de 300 gramas na boca. Boa pescaria, Prozac!
Prozac (na fila de trás, envergando um traje vermelho) com as mulheres dos encantadores de serpentes. Na cabeça, Prozac carrega um recipiente de barro com três pitons e uma cascavel.
Não se nota, mas Prozac está no cimo deste grupo de indianos tresloucados. Nota: a barba postiça e o turbante foram comprados numa loja de artigos de Carnaval, na baixa de Bombaim.Prozac maquilhada a preceito para um jantar de gala na Tasca de Bombaim.
By SEDOXIL Tours
Retratos da Europa (chan chan chan!?!) – rejeitado na especialidade
Chegar a uma cimeira é uma coisa imponente da primeira vez. À segunda é mais ou menos como que uma confirmação – de tudo, do aparato, do tamanho, dos números, da segurança, etc. à terceira, e a partir daí, é sempre mais do mesmo.
Mas desta vez é especial. Já sentiram alguma vez o privilégio de poder assistir na primeira fila, aquele feeling fantástico da proximidade, os cheiros das cidades que acabam como palcos de história que, anos mais tarde, aparece nos livros de escola, na memória e na biografia dos grandes…?
Pronto. É mais ou menos isso.
E agora… já sentiram alguma vez aquela cena que é ver os – ou “as” mais em particular – que, em vez de se concentrarem no seu próprio trabalho – ou, simplesmente, ficarem caladinhas e quietinhas a fazer rolinhos com o cabelo – passam o tempo a comentar o traje germânico de uma que ali vai; as notas da sobrinha do colega que anda na mesma escola que o filho de outras duas amigas e também na escola da sua própria filha – esta última terá sido a última a chumbar…. Ou, ainda, quem é aquela que ostenta os brincos que dariam, certamente, para pendurar pintassilgos a dar-a-dar.
É que não há paciência.
E estas são as que se conhecem por ser “especialistas”. Jornalistas, claro. Mulherzinhas.
Prozac
Mas desta vez é especial. Já sentiram alguma vez o privilégio de poder assistir na primeira fila, aquele feeling fantástico da proximidade, os cheiros das cidades que acabam como palcos de história que, anos mais tarde, aparece nos livros de escola, na memória e na biografia dos grandes…?
Pronto. É mais ou menos isso.
E agora… já sentiram alguma vez aquela cena que é ver os – ou “as” mais em particular – que, em vez de se concentrarem no seu próprio trabalho – ou, simplesmente, ficarem caladinhas e quietinhas a fazer rolinhos com o cabelo – passam o tempo a comentar o traje germânico de uma que ali vai; as notas da sobrinha do colega que anda na mesma escola que o filho de outras duas amigas e também na escola da sua própria filha – esta última terá sido a última a chumbar…. Ou, ainda, quem é aquela que ostenta os brincos que dariam, certamente, para pendurar pintassilgos a dar-a-dar.
É que não há paciência.
E estas são as que se conhecem por ser “especialistas”. Jornalistas, claro. Mulherzinhas.
Prozac
terça-feira, 19 de junho de 2007
Dúvidas? O Dr. Sedoxil esclarece!
Estava Sedoxil - eu próprio - a avaliar a possibilidade de abrir um consultório para ajudar camaradas do meio quando, de forma inesperada, a caixa de e-mail foi logo invadida por dúvidas de alguns jornalistas. Liguei para a Independente. Decorridos 3 minutos, recebo a boa nova por correio electrónico: "Parabéns! Obteve a sua licenciatura em Psicologia (especialização em jornalismo crónico). O certificado segue em anexo." E assim estavam reunidas as condições para o funcionamento em pleno do consultório do Dr. Sedoxil. Vamos lá esclarecer esta gente.
"Olá, Dr. Sedoxil. Deixe-me perguntar-lhe só uma coisinha: é normal o meu chefe pagar-me apenas 1.800 euros no final do mês??! Já tenho 2 anos de jornalismo, caramba!" Henriqueta Silva
RESPOSTA: Claro que é normal, Henriqueta. Isto se o seu verdadeiro nome for Tita e se o seu marido tiver o apelido Balsemão. Caso contrário, aconselhamos uma consulta urgente ao oftalmologista. Talvez a Henriqueta não esteja a ver bem os números que constam no cheque que recebe no final do mês. Não acha que já está na altura de arranjar uma solução para essas dioptrias? E já agora: talvez valha a pena pensar nisto.
"Quero aproveitar esta oportunidade para expor um assunto da minha importância. O meu nome é Jeovana e ando com um rapaz há 5 dias. Ontem à noite, no cinema, foi a loucura total: ele colocou a mão sobre a minha e, logo a seguir, demos um beijo com língua que durou mais de 5 segundos. Estarei grávida?" Pimpinha Jardim
RESPOSTA: A Pimpinha é mesmo uma doida. Mais: uma autêntica maluca à solta! Nós, por cá, apreciamos esse lado selvagem da vida. Contudo - e lamentavelmente - não me considero habilitado para responder à sua questão. Ainda assim (e por via das dúvidas) passe por uma farmácia, compre um teste da gravidez e veja lá o resultado disso em casa, está bem? Beijinhos à mãe.
SEDOXIL (Dr.)
"Caro Dr. Sedoxil: o meu problema é simples. Sou jornalista, mas fui sondado por um amigo que é ministro. Ele insiste na minha ida para o gabinete de imprensa dele. Tenho muito receio, pois não sei escrever muito bem português nem fazer a pontuação de forma correcta e por isso tenho medo de não corresponder à expectativas deste grande homem do governo com quem tenho dormido. Nota: oferecem-me uma avença de 6 mil euros. O que devo fazer?" Luduvina Tremoço
RESPOSTA: A Luduvina ou é parva ou é prima do Saramago (as duas hipóteses não são, de todo, incompatíveis). Já que anda a dormir com o homem, faça um esforço suplementar (se é que o facto de dormir com ele contraria a sua vontade). A minha amiga não deve recusar este convite. Vá em frente. Sem medos. Somos homens ou não somos homens, Luduvina??!
"Muito obrigado por este consultório, Dr. Sedoxil. E obrigado pelo senhor existir. Eis a dúvida que me inquieta: sou estagiário há 8 anos. Já passei por 34 redacções e, em todas elas, prometem-me mundos e fundos. Já consegui até ficar quase um ano inteirinho numa delas! Por pouco, ia sendo integrado nos quadros de uma revista sobre pesca desportiva. Mas não fui. Mas uma coisa é certa: eu não desisto! Sinto que a minha oportunidade vai chegar. Não acha?" Telmo Braz & Braz
RESPOSTA: Julgo que o meu amigo Telmo não necessita de um psicólogo. Precisa é de ser internado numa prisão de alta segurança (para evitar que seres ingénuos como o senhor se possam reproduzir). Compre o jornal e leia a secção de horóscopos. Tenho a certeza que o Miguel de Sousa e o seu Oráculo de Belline não auguram nada de bom para si durante as próximas décadas. Já experimentou atirar-se de um prédio de 10 andares? Seja tentado a adoptar medidas radicais.
"Olá, Dr. Sedoxil. Deixe-me perguntar-lhe só uma coisinha: é normal o meu chefe pagar-me apenas 1.800 euros no final do mês??! Já tenho 2 anos de jornalismo, caramba!" Henriqueta Silva
RESPOSTA: Claro que é normal, Henriqueta. Isto se o seu verdadeiro nome for Tita e se o seu marido tiver o apelido Balsemão. Caso contrário, aconselhamos uma consulta urgente ao oftalmologista. Talvez a Henriqueta não esteja a ver bem os números que constam no cheque que recebe no final do mês. Não acha que já está na altura de arranjar uma solução para essas dioptrias? E já agora: talvez valha a pena pensar nisto.
"Quero aproveitar esta oportunidade para expor um assunto da minha importância. O meu nome é Jeovana e ando com um rapaz há 5 dias. Ontem à noite, no cinema, foi a loucura total: ele colocou a mão sobre a minha e, logo a seguir, demos um beijo com língua que durou mais de 5 segundos. Estarei grávida?" Pimpinha Jardim
RESPOSTA: A Pimpinha é mesmo uma doida. Mais: uma autêntica maluca à solta! Nós, por cá, apreciamos esse lado selvagem da vida. Contudo - e lamentavelmente - não me considero habilitado para responder à sua questão. Ainda assim (e por via das dúvidas) passe por uma farmácia, compre um teste da gravidez e veja lá o resultado disso em casa, está bem? Beijinhos à mãe.
SEDOXIL (Dr.)
Para um jornalista a culinária não tem limites
segunda-feira, 18 de junho de 2007
Deixem-nos trabalhar
Tenho saudades de fazer a diferença. De fazer Jornalismo que faz a diferença. Sinto falta de mexer com a vida das pessoas, de mostrar-lhes algo que não saibam, de estar presente num daqueles acontecimentos que mudam a História. De fazer Jornalismo fora da secretária.
Tenho saudades dos e-mails do público, de falar com eles na rua, de (tentar) responder a pedidos de ajuda, de ver olhos esperançados, de ouvir agradecimentos sentidos. Por mim e por eles.
Porque escrever artigos é muito giro, mas, este, é um país onde quase ninguém lê jornais. Porque fazer análise política - e estar por dentro dos meandros - é muito aliciante, mas o público não se interessa por mais do mesmo. Não temos de dar aos leitores/ouvintes/telespectadores apenas aquilo que eles querem. Não! Chega de Big Brothers, Casas de Famosos e Quintas de Gente Louca! Também temos de dar ao público aquilo de que precisa. Mas, sobretudo, acho que temos de dar-lhes a estória que pode fazê-los pensar, o "choque" que vai abaná-los, a informação de que estavam à procura, a novidade que vai deixá-los bem-dispostos, o alento de que precisavam...
Raras vezes vejo aquele Jornalismo que me deixa orgulhosa por ter escolhido esta profissão. E todos os dias sinto falta de fazê-lo. Num mundo em que os patrões estão lá em cima e quase não interferem (ou, pelo menos, não damos por eles). Num mundo em que os critérios económicos não são tão importantes quanto o valor-notícia. Num mundo em que também há stress, injustiças, cunhas, ingratidão.... mas há recompensas. Saber que fazemos aquilo de que gostamos é óptimo. Mas, às vezes, não chega. É preciso que nos deixem trabalhar.
Valdispert
sábado, 16 de junho de 2007
Nós e eles
Estimada Prozac,
concordo contigo quando mencionas que o "jornalismo assim é ingrato", sabendo bem a que te referes. Como tu também sabes, cabe-nos a nós retirar o máximo de prazer possível do "actual contexto em particular", o que, admito, não é fácil. Sobretudo por causa da mediocridade que tu tão oportunamente sublinhas. Não a "nossa", mas a "deles" (leia-se chefias).
Mas, acrescento ainda um outro problema, que se prende com as duas realidades que coabitam no nosso estaminé. De um lado, existe uma equipa que acredita nos ideais nobres da profissão, do outro, estão "eles", com uma visão puramente economicista da coisa.
Para nosso azar, tu e eu, assim como os restantes colegas de blogue, somos jornalistas com chefes empresários...funcionando com diferentes lógicas de pensamento e de gestão. Nós, como aliás a Valdispert tem observado aqui neste espaço, buscamos prazer na notícia, na reportagem, no texto, na fonte, etc, mas "eles" apenas se movem ao ritmo do saldo da conta bancária.
Não vejo qualquer mal em ser-se empresário para ganhar dinheiro, agora, já rejeito a ideia de empresários acumularem as funções de pseudo-jornalistas ou de pseudo-editores. Ora, é precisamente com esta última realidade que temos de lidar diariamente... para grande azar nosso.
Xanax
concordo contigo quando mencionas que o "jornalismo assim é ingrato", sabendo bem a que te referes. Como tu também sabes, cabe-nos a nós retirar o máximo de prazer possível do "actual contexto em particular", o que, admito, não é fácil. Sobretudo por causa da mediocridade que tu tão oportunamente sublinhas. Não a "nossa", mas a "deles" (leia-se chefias).
Mas, acrescento ainda um outro problema, que se prende com as duas realidades que coabitam no nosso estaminé. De um lado, existe uma equipa que acredita nos ideais nobres da profissão, do outro, estão "eles", com uma visão puramente economicista da coisa.
Para nosso azar, tu e eu, assim como os restantes colegas de blogue, somos jornalistas com chefes empresários...funcionando com diferentes lógicas de pensamento e de gestão. Nós, como aliás a Valdispert tem observado aqui neste espaço, buscamos prazer na notícia, na reportagem, no texto, na fonte, etc, mas "eles" apenas se movem ao ritmo do saldo da conta bancária.
Não vejo qualquer mal em ser-se empresário para ganhar dinheiro, agora, já rejeito a ideia de empresários acumularem as funções de pseudo-jornalistas ou de pseudo-editores. Ora, é precisamente com esta última realidade que temos de lidar diariamente... para grande azar nosso.
Xanax
Do prazer
Caro Xanax,
Trabalho com prazer? Tanto quanto possível.
Longe de mim querer generalizar uma realidade complexa como é este ofício de ser jornalista. Refiro-me, e o meu caro amigo sabe-lo bem, ao contexto actual em particular.
Jornalismo assim é ingrato. Não há melhor palavra. Não há pior jornalismo que sentirmos que não contribuímos, que não acrescentamos, que, tão pura e simplesmente, corremos - não com, mas - como a maré.
Na minha óptica, jornalismo é sempre puro e duro. Claro. Transparente. Honesto. Honesto até nas tendências.
Mas, claro, que é tudo uma questão de predisposição.
A mim é que não me apetece ter um capataz (ou capatazes) que não gasta nem dez minutos do dia a pensar naquilo que nos tolda as falhas e as incapacidades; que nos condiciona a caneta; que fecha a lente; que escolhe apenas ver pequeninos pontos de uma fotografia que, na essência, é composta por milhares de milhões de pontinhos de todas as cores.
No fundo, e, em suma, odeio mediocridades. E é a mediocridade que me retira o prazer no trabalho. Quando passo a levantar o rabinho da cama com a vontade de quem vai, por exemplo, ao dentista - e é mesmo só um exemplo, podia arranjar mais mil, como ir ao ginecologista.
É mesmo por amar o que se faz e daí retirar toneladas de prazer orgásmico que continuamos a preferir fazer os 'servicinhos', como aponta, e bem, a caríssima Valdispert, como forma de manter a esperança de que os bons momentos hão-de tornar.
Esclarecido, Xanax?!
Bem Haja!
Prozac
sexta-feira, 15 de junho de 2007
O lado poético e sensível do jornalista
Gostava...
Gostava de barrar o teu corpo com manteiga
e vê-la a derreter enquanto escrevo uma peça.
Gostava de te ver a correr toda nua, pela rua,
qual Aurora Cunha.
Sem maldade, gostava que fosses a minha musa.
Porque se fosse com maldade, dizia-te já
que era só para me dar tusa.
Gostava que teu corpo beijasse o meu.
Que me incendiasses com o teu desejo.
E que a minha mangueira resolvesse o ensejo.
Mas não sou bombeiro nem ladrilhador.
Até nem tenho jeito para trovador!
Olha, tivesse eu um tractor
e passava a ser um agricultor.
Gostava de te barrar com manteiga
e vê-la a derreter enquanto noticio.
Serão factos, serão novidades?
Informação não é, certamente.
Porque os jornalistas não noticiam assim.
Gostava de te barrar com manteiga
e ter imagens para pintar a minha peça.
Empresta-me a tua parabólica.
Sintoniza-te em mim.
Que eu vou continuar
a barrar-te com manteiga.
SEDOXIL
Gostava de barrar o teu corpo com manteiga
e vê-la a derreter enquanto escrevo uma peça.
Gostava de te ver a correr toda nua, pela rua,
qual Aurora Cunha.
Sem maldade, gostava que fosses a minha musa.
Porque se fosse com maldade, dizia-te já
que era só para me dar tusa.
Gostava que teu corpo beijasse o meu.
Que me incendiasses com o teu desejo.
E que a minha mangueira resolvesse o ensejo.
Mas não sou bombeiro nem ladrilhador.
Até nem tenho jeito para trovador!
Olha, tivesse eu um tractor
e passava a ser um agricultor.
Gostava de te barrar com manteiga
e vê-la a derreter enquanto noticio.
Serão factos, serão novidades?
Informação não é, certamente.
Porque os jornalistas não noticiam assim.
Gostava de te barrar com manteiga
e ter imagens para pintar a minha peça.
Empresta-me a tua parabólica.
Sintoniza-te em mim.
Que eu vou continuar
a barrar-te com manteiga.
SEDOXIL
Lazer e cultura
Imagem sugestiva para o fim-de-semana
Entre a leitura de jornais e afins (próprias do jornalista moderno que se quer actualizado), aconselha-se a prática de actividades lúdicas (condimentadas com paixão ou talvez não). O manual de instruções está AQUI. Se tiverem dúvidas, a Madonna explica NESTE livrinho. Depois, para a semana, encontramo-nos no local mais excitante de Lisboa. AQUI, claro está.
SEDOXIL
Seis notas para a Valdispert
Cara Valdispert,
Nota nº1: Quando existe "traição" já não há amor... parece-me que são dois conceitos incompatíveis. Quanto à traição no sexo, não percebo sinceramente como é que ela pode existir...
Nota nº2: A traição é quando nos apanham de surpresa, por isso, discordo desta tua ideia: "Às vezes, somos traídos porque somos obrigados a ir contra os nossos próprios princípios: quando temos de fazer 'um servicinho' só para agradar a alguém." Porém, concordo que existem algumas fontes que nos tentam trair, a nós, jornalistas.
Nota nº3: Admito que existem colegas, chefes de redacção e editores "traidores", mas também acredito que andam por aí colegas e chefias profissionais, com sentido de responsabilidade e de camaradagem.
Nota nº4: Se bem percebi a tua alusão ao orgasmo e à erecção falhada, só posso dizer que todos nós temos bons e maus momentos...
Nota nº5: Concordo contigo sobre a problemática da atracção.
Nota nº6: Valdispert, penso que a tua última parte do texto obedece a uma lógica muito estereotipada: já agora quem são os "nós, intelectualmente preenchidos e fisicamente normais"?
Xanax
Nota nº1: Quando existe "traição" já não há amor... parece-me que são dois conceitos incompatíveis. Quanto à traição no sexo, não percebo sinceramente como é que ela pode existir...
Nota nº2: A traição é quando nos apanham de surpresa, por isso, discordo desta tua ideia: "Às vezes, somos traídos porque somos obrigados a ir contra os nossos próprios princípios: quando temos de fazer 'um servicinho' só para agradar a alguém." Porém, concordo que existem algumas fontes que nos tentam trair, a nós, jornalistas.
Nota nº3: Admito que existem colegas, chefes de redacção e editores "traidores", mas também acredito que andam por aí colegas e chefias profissionais, com sentido de responsabilidade e de camaradagem.
Nota nº4: Se bem percebi a tua alusão ao orgasmo e à erecção falhada, só posso dizer que todos nós temos bons e maus momentos...
Nota nº5: Concordo contigo sobre a problemática da atracção.
Nota nº6: Valdispert, penso que a tua última parte do texto obedece a uma lógica muito estereotipada: já agora quem são os "nós, intelectualmente preenchidos e fisicamente normais"?
Xanax
Diz que me apetecia...
Às vezes, apetecia-me ser uma espécie de jornalista. Não um (ou uma) jornalista, mas uma espécie. Daqueles "diz que é" jornalista, mas que ninguém sabe bem ao certo o que é. Do tipo: 'bora lá aparecer em frente à câmara, dizer 3 ou 4 balelas e receber um cheque cheio de zeros... Ou 'bora lá a uns eventos, falar com umas cabeças ocas, escrever umas linhas sobre as belas roupas, os passeios fantásticos, a última moda, o mau gosto... e sair da redacção a tempo de ir ao ginásio, ao cinema, beber um copo, ter vida social.
Isto de ser jornalista a sério dá muito trabalho. Temos de cruzar fontes, confirmar acontecimentos, explicar conceitos complicados, fazer pesquisas, limitar o texto ao espaço (e tempo) disponível, fazer depressa e bem. Queremos conversar sobre futilidades e não conseguimos. Só nos saem nomes de ‘ilustres’ que ninguém conhece, acontecimentos que passaram ao lado da maioria dos portugueses, expressões que demoram três quartos de hora a explicar.
Apetecia-me poder dizer disparates e ninguém levar a mal. Apetecia-me não ter de perceber complicado para explicar fácil. Apetecia-me não ser exigente, contentar-me com pouco, ser idiota e feliz. Apetecia-me votar em Lisboa, eleger o PNR e acabar com a EMEL.
Valdispert
E agora algo completamente diferente
Uma pausa entre o «sexo» e o «jornalismo»
Diz que é uma espécie de candidato à autarquia de Lisboa (apesar de ninguém ainda não ter dado por ele). José Pinto-Coelho, do Partido Nacional Renovador, tem um programa eleitoral muito ambicioso (como é que os jornalistas não viram isto?!). A saber:
- Acabar com os tachos e mordomias;
- Extinguir as empresas públicas municipais desnecessárias (como a EMEL);
- Enfrentar a corrupção e o poderoso lóbi da construção;
- Alienar o património imobiliário municipal não afecto a qualquer função relevante.
Conclusão: se José Pinto-Coelho chegasse a presidente da Câmara de Lisboa, ele seria o único funcionária da autarquia; os «verdinhos» extinguiam-se e estacionava-se em qualquer lado; passávamos todos a viver em tendas de campismo; e leiloava-se o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém.
Nós, por cá, já decidimos: o voto vai para o PNR. Assim como assim, a cidade já está transformada num inferno. Só falta satã para a governar.
SEDOXIL
Diz que é uma espécie de candidato à autarquia de Lisboa (apesar de ninguém ainda não ter dado por ele). José Pinto-Coelho, do Partido Nacional Renovador, tem um programa eleitoral muito ambicioso (como é que os jornalistas não viram isto?!). A saber:
- Acabar com os tachos e mordomias;
- Extinguir as empresas públicas municipais desnecessárias (como a EMEL);
- Enfrentar a corrupção e o poderoso lóbi da construção;
- Alienar o património imobiliário municipal não afecto a qualquer função relevante.
Conclusão: se José Pinto-Coelho chegasse a presidente da Câmara de Lisboa, ele seria o único funcionária da autarquia; os «verdinhos» extinguiam-se e estacionava-se em qualquer lado; passávamos todos a viver em tendas de campismo; e leiloava-se o Mosteiro dos Jerónimos e a Torre de Belém.
Nós, por cá, já decidimos: o voto vai para o PNR. Assim como assim, a cidade já está transformada num inferno. Só falta satã para a governar.
SEDOXIL
Trabalho e prazer
Confesso que não esperava iniciar-me neste espaço em plena turbulência bloguítica, mas é com interesse que constato tão profícua actividade intelectual. Sem mais demoras, vamos agora ao que interessa...
Fui sempre uma daquelas pessoas que misturou trabalho e prazer... Rejeito a velha e puritana máxima que diz que não se deve misturar trabalho com prazer. Vejo precisamente a coisa ao contrário. O trabalho só faz sentido quanto dá prazer e quando se mistura com prazer. Aliás, é essa equação que me faz levantar entusiasticamente todos os dias da cama e ir trabalhar.
Ao contrário do que a estimada Prozac afirma, penso que são as diferentes formas de prazer que tornam as coisas interesssantes. Ou seja, não se deve eliminar à partida uma fonte de prazer, seja emocional ou puramente sexual (quem o faz lá terá as suas razões).
Se para o amor é preciso predisposição, para o sexo puro e duro é necessária uma certa arte e engenho. Admito que nem todas as pessoas partilhem estas características, consequentemente, há quem não esteja receptivo às formas mais "puras" e "duras" de sexo (sim, porque é de sexo que se fala e não de jornalismo).
No que me toca, é tudo uma questão de circunstância. Emoções ou sexo? Depende...
Aquilo que eu sei é que o sexo puro e duro é uma brincadeira de adultos, mas que pode dar muito prazer, assim como o jornalismo, refira-se. Por isso, rejeito em absoluto a visão pessimista da Prozac de que o jornalismo puro e duro é "sempre ingrato".
Na minha opinião, o importante é saber alcançar o tal "orgasmo" no trabalho, e a mesma forma aplica-se ao sexo puro e duro.
Quanto à "traição" de que Vladispert fala, lá chegarei...
Xanax
PS: Muito pertinente a observação de SEDOXIL, em "Nada de Exaltações, por favor"
Fui sempre uma daquelas pessoas que misturou trabalho e prazer... Rejeito a velha e puritana máxima que diz que não se deve misturar trabalho com prazer. Vejo precisamente a coisa ao contrário. O trabalho só faz sentido quanto dá prazer e quando se mistura com prazer. Aliás, é essa equação que me faz levantar entusiasticamente todos os dias da cama e ir trabalhar.
Ao contrário do que a estimada Prozac afirma, penso que são as diferentes formas de prazer que tornam as coisas interesssantes. Ou seja, não se deve eliminar à partida uma fonte de prazer, seja emocional ou puramente sexual (quem o faz lá terá as suas razões).
Se para o amor é preciso predisposição, para o sexo puro e duro é necessária uma certa arte e engenho. Admito que nem todas as pessoas partilhem estas características, consequentemente, há quem não esteja receptivo às formas mais "puras" e "duras" de sexo (sim, porque é de sexo que se fala e não de jornalismo).
No que me toca, é tudo uma questão de circunstância. Emoções ou sexo? Depende...
Aquilo que eu sei é que o sexo puro e duro é uma brincadeira de adultos, mas que pode dar muito prazer, assim como o jornalismo, refira-se. Por isso, rejeito em absoluto a visão pessimista da Prozac de que o jornalismo puro e duro é "sempre ingrato".
Na minha opinião, o importante é saber alcançar o tal "orgasmo" no trabalho, e a mesma forma aplica-se ao sexo puro e duro.
Quanto à "traição" de que Vladispert fala, lá chegarei...
Xanax
PS: Muito pertinente a observação de SEDOXIL, em "Nada de Exaltações, por favor"
Nada de exaltações, por favor
Valdispert e Prozac: vocês precisam é de um Sedoxil (para se acalmarem). Vislumbro uma certa agitação nos vossos corpos (sistematicamente a "abanicarem-se" com as folhas, para fazer ventinho para o rosto, é sinal de que estão mesmo em brasa). Será da Primavera?! Para os potenciais candidatos a "tomarem" Valdispert e Prozac, eis o manual de instruções previamente aconselhado...
Isto sim, é serviço público.
SEDOXIL
quinta-feira, 14 de junho de 2007
Quando a excepção faz a regra
"Ou não estivessem as redacções cheias de profissionais fisicamente interessantes e intelectualmente vazios, enquanto nós - intelectualmente preenchidos e fisicamente normais (...)"
CITAÇÃO DE VALDISPERT
CARTA ABERTA A VALDISPERT
Eu sei que te custa a admitir. A exuberância que salta deste meu corpo esbelto e escultural é de fazer parar o trânsito. Admite-o, Valdispert, sem qualquer hesitação. Eu sei que sou belo. Mais: humildemente, tenho a plena consciência de que sou a excepção à regra. Deus quis brindar-me com este dom. Deu-me um aspecto jovial de fazer perder a cabeça e uma inteligência brutal. Admite-o, Valdispert. Admite que eu - além de intelectualmente preenchido - sou mais do que normal. Sou, por assim dizer, o Apolo do novo milénio. O meu corpo fala por mim. As mulheres sabem do que falo.
Desde muito cedo fui obrigado a lidar com esta situação. Recordo-me perfeitamente de uma vizinha que me assediava a todo o instante. Tinhamos 15 anos. Já nessa altura elas (a minha vizinha, a mãe, a tia...) não me largavam. Tinham olho para o negócio. Sabiam que ali, mesmo à frente dos seus olhos, estava uma espécie de Adonis em tamanho «S». Hoje sou um «XL». Mas um «XL» que irradia beleza e que é infinitamente desejado. Porquê logo eu, caramba?!
SEDOXIL
CITAÇÃO DE VALDISPERT
CARTA ABERTA A VALDISPERT
Eu sei que te custa a admitir. A exuberância que salta deste meu corpo esbelto e escultural é de fazer parar o trânsito. Admite-o, Valdispert, sem qualquer hesitação. Eu sei que sou belo. Mais: humildemente, tenho a plena consciência de que sou a excepção à regra. Deus quis brindar-me com este dom. Deu-me um aspecto jovial de fazer perder a cabeça e uma inteligência brutal. Admite-o, Valdispert. Admite que eu - além de intelectualmente preenchido - sou mais do que normal. Sou, por assim dizer, o Apolo do novo milénio. O meu corpo fala por mim. As mulheres sabem do que falo.
Desde muito cedo fui obrigado a lidar com esta situação. Recordo-me perfeitamente de uma vizinha que me assediava a todo o instante. Tinhamos 15 anos. Já nessa altura elas (a minha vizinha, a mãe, a tia...) não me largavam. Tinham olho para o negócio. Sabiam que ali, mesmo à frente dos seus olhos, estava uma espécie de Adonis em tamanho «S». Hoje sou um «XL». Mas um «XL» que irradia beleza e que é infinitamente desejado. Porquê logo eu, caramba?!
SEDOXIL
Sexo, Jornalismo&Traição
Para fazer jus aos meus colegas de profissão, não podia deixar de concordar - e alinhar - com a metáfora.
O pior do amor - e também do sexo - é a traição. E também isso acontece no Jornalismo. Às vezes, somos traídos porque somos obrigados a ir contra os nossos próprios princípios: quando temos de fazer "um servicinho" só para agradar a alguém. Outras vezes, somos traídos pelas fontes. Atraem-nos, enrolam-nos e, no final, passam-nos a informação que lhes convém passar (e que, tantas vezes, não NOS convém divulgar). Pior ainda: somos traídos pelos colegas, pelos chefes de redacção, pelos editores. Num momento são amigos, no outro... não são inimigos, são dissimulados - como um orgasmo atingido em 5 minutos depois de atirada a desculpa da "dor de cabeça". Num momento, somos bestiais, no outro bestas. Num momento, somos o próprio orgasmo, no outro, uma erecção falhada.
Tal como no sexo, a atracção conta. Temos de atrair a atenção - sem ser espalhafatosos - e temos de atrair as fontes - sem cair na "promiscuidade". Mas também a atracção pode virar-se contra nós... Ou não estariam as redacções cheias de profissionais fisicamente interessantes e intelectualmente vazios, enquanto nós - intelectualmente preenchidos e fisicamente normais - continuamos a dar o rabinho pura e simplesmente para que nos deixem trabalhar. Com condições, com dignidade, com prazer. Continuamos a atirar-nos de cabeça, em direcção ao túnel, à procura da luz, sem protecção. Ou sem preservativo, se quiserem. E, depois, rezamos... para que não venha daqui uma gravidez indesejada...
Valdispert
O pior do amor - e também do sexo - é a traição. E também isso acontece no Jornalismo. Às vezes, somos traídos porque somos obrigados a ir contra os nossos próprios princípios: quando temos de fazer "um servicinho" só para agradar a alguém. Outras vezes, somos traídos pelas fontes. Atraem-nos, enrolam-nos e, no final, passam-nos a informação que lhes convém passar (e que, tantas vezes, não NOS convém divulgar). Pior ainda: somos traídos pelos colegas, pelos chefes de redacção, pelos editores. Num momento são amigos, no outro... não são inimigos, são dissimulados - como um orgasmo atingido em 5 minutos depois de atirada a desculpa da "dor de cabeça". Num momento, somos bestiais, no outro bestas. Num momento, somos o próprio orgasmo, no outro, uma erecção falhada.
Tal como no sexo, a atracção conta. Temos de atrair a atenção - sem ser espalhafatosos - e temos de atrair as fontes - sem cair na "promiscuidade". Mas também a atracção pode virar-se contra nós... Ou não estariam as redacções cheias de profissionais fisicamente interessantes e intelectualmente vazios, enquanto nós - intelectualmente preenchidos e fisicamente normais - continuamos a dar o rabinho pura e simplesmente para que nos deixem trabalhar. Com condições, com dignidade, com prazer. Continuamos a atirar-nos de cabeça, em direcção ao túnel, à procura da luz, sem protecção. Ou sem preservativo, se quiserem. E, depois, rezamos... para que não venha daqui uma gravidez indesejada...
Valdispert
Do romance
Interessante esta metáfora. Sexo, jornalismo. Jornalismo, sexo.
Não são novas as associações entre os dois ofícios.
Há quem diga que os jornalistas são como as p****.
A diferença é que as ditas se pagam melhor. Porque se formos falar de ‘xulos’, esses há em todas as redacções deste país.
Contudo, a ideia a concretizar (de forma nervosa, claro) é que, muito embora os retornos se possam assemelhar, a actividade jornalística nada tem a ver com a actividade sexual.
Sim, há o clímax – quando há um contacto importante, um entrevistado fabuloso.
Também há preliminares morosos - que não é para todos.
Mas quando chega ao final... nada.
Vejamos o que se passa com o sexo. Há envolvimento emocional: estamos à espera - e em norma recebemos - um abraço, um carinho. Puro e duro: "foi bom? gostaste? estás bem?" - esta última, no máximo dos máximos. E, talvez, mais tarde: "repetimos?".
No caso do jornalismo é sempre puro e duro.
Sempre ingrato.
Sempre sem abraços, beijinhos ou pancadinhas nas costas.
E também não nos deixa corados de prazer. É só mesmo a estafa.
A semelhança entre o sexo e o jornalismo é que, quão melhor for a performance, mais vão querer. Os 'xulos', claro.
Sabe a pouco.
Prozac
PS: Uma última semelhança: são os dois viciantes.
Não são novas as associações entre os dois ofícios.
Há quem diga que os jornalistas são como as p****.
A diferença é que as ditas se pagam melhor. Porque se formos falar de ‘xulos’, esses há em todas as redacções deste país.
Contudo, a ideia a concretizar (de forma nervosa, claro) é que, muito embora os retornos se possam assemelhar, a actividade jornalística nada tem a ver com a actividade sexual.
Sim, há o clímax – quando há um contacto importante, um entrevistado fabuloso.
Também há preliminares morosos - que não é para todos.
Mas quando chega ao final... nada.
Vejamos o que se passa com o sexo. Há envolvimento emocional: estamos à espera - e em norma recebemos - um abraço, um carinho. Puro e duro: "foi bom? gostaste? estás bem?" - esta última, no máximo dos máximos. E, talvez, mais tarde: "repetimos?".
No caso do jornalismo é sempre puro e duro.
Sempre ingrato.
Sempre sem abraços, beijinhos ou pancadinhas nas costas.
E também não nos deixa corados de prazer. É só mesmo a estafa.
A semelhança entre o sexo e o jornalismo é que, quão melhor for a performance, mais vão querer. Os 'xulos', claro.
Sabe a pouco.
Prozac
PS: Uma última semelhança: são os dois viciantes.
Mamã, estou na net!
COM OS NERVOS À FLOR DA PELE
Chegámos. Os computadores são lentos. Mas conseguimos criar um blog no espaço de 3 horas e meia. Nada mau. É bem mais fácil ter um orgasmo. E o serviço do «Blogger» não é, definitivamente, compatível com prazer sexual. Ninguém nos conhece. Mas toda a gente sabe quem somos. Incongruente? Não. Apenas uma constatação factual. Contudo, não deixa de ser curioso: 'postar' é quase como praticar o acto. Começamos lentamente (neste caso, a digitar caracteres), aceleramos o passo (os dedos atropelam-se nas teclas), vamos arfando (quando já se vislumbra o final do 'post') e eis chegado o momento da apoteose final (ie: 'publish post'). E para vocês, também foi bom?!...
SEDOXIL
Chegámos. Os computadores são lentos. Mas conseguimos criar um blog no espaço de 3 horas e meia. Nada mau. É bem mais fácil ter um orgasmo. E o serviço do «Blogger» não é, definitivamente, compatível com prazer sexual. Ninguém nos conhece. Mas toda a gente sabe quem somos. Incongruente? Não. Apenas uma constatação factual. Contudo, não deixa de ser curioso: 'postar' é quase como praticar o acto. Começamos lentamente (neste caso, a digitar caracteres), aceleramos o passo (os dedos atropelam-se nas teclas), vamos arfando (quando já se vislumbra o final do 'post') e eis chegado o momento da apoteose final (ie: 'publish post'). E para vocês, também foi bom?!...
SEDOXIL
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