Interessante esta metáfora. Sexo, jornalismo. Jornalismo, sexo.
Não são novas as associações entre os dois ofícios.
Há quem diga que os jornalistas são como as p****.
A diferença é que as ditas se pagam melhor. Porque se formos falar de ‘xulos’, esses há em todas as redacções deste país.
Contudo, a ideia a concretizar (de forma nervosa, claro) é que, muito embora os retornos se possam assemelhar, a actividade jornalística nada tem a ver com a actividade sexual.
Sim, há o clímax – quando há um contacto importante, um entrevistado fabuloso.
Também há preliminares morosos - que não é para todos.
Mas quando chega ao final... nada.
Vejamos o que se passa com o sexo. Há envolvimento emocional: estamos à espera - e em norma recebemos - um abraço, um carinho. Puro e duro: "foi bom? gostaste? estás bem?" - esta última, no máximo dos máximos. E, talvez, mais tarde: "repetimos?".
No caso do jornalismo é sempre puro e duro.
Sempre ingrato.
Sempre sem abraços, beijinhos ou pancadinhas nas costas.
E também não nos deixa corados de prazer. É só mesmo a estafa.
A semelhança entre o sexo e o jornalismo é que, quão melhor for a performance, mais vão querer. Os 'xulos', claro.
Sabe a pouco.
Prozac
PS: Uma última semelhança: são os dois viciantes.
Não são novas as associações entre os dois ofícios.
Há quem diga que os jornalistas são como as p****.
A diferença é que as ditas se pagam melhor. Porque se formos falar de ‘xulos’, esses há em todas as redacções deste país.
Contudo, a ideia a concretizar (de forma nervosa, claro) é que, muito embora os retornos se possam assemelhar, a actividade jornalística nada tem a ver com a actividade sexual.
Sim, há o clímax – quando há um contacto importante, um entrevistado fabuloso.
Também há preliminares morosos - que não é para todos.
Mas quando chega ao final... nada.
Vejamos o que se passa com o sexo. Há envolvimento emocional: estamos à espera - e em norma recebemos - um abraço, um carinho. Puro e duro: "foi bom? gostaste? estás bem?" - esta última, no máximo dos máximos. E, talvez, mais tarde: "repetimos?".
No caso do jornalismo é sempre puro e duro.
Sempre ingrato.
Sempre sem abraços, beijinhos ou pancadinhas nas costas.
E também não nos deixa corados de prazer. É só mesmo a estafa.
A semelhança entre o sexo e o jornalismo é que, quão melhor for a performance, mais vão querer. Os 'xulos', claro.
Sabe a pouco.
Prozac
PS: Uma última semelhança: são os dois viciantes.
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