sexta-feira, 15 de junho de 2007

Seis notas para a Valdispert

Cara Valdispert,

Nota nº1: Quando existe "traição" já não há amor... parece-me que são dois conceitos incompatíveis. Quanto à traição no sexo, não percebo sinceramente como é que ela pode existir...

Nota nº2: A traição é quando nos apanham de surpresa, por isso, discordo desta tua ideia: "Às vezes, somos traídos porque somos obrigados a ir contra os nossos próprios princípios: quando temos de fazer 'um servicinho' só para agradar a alguém." Porém, concordo que existem algumas fontes que nos tentam trair, a nós, jornalistas.

Nota nº3: Admito que existem colegas, chefes de redacção e editores "traidores", mas também acredito que andam por aí colegas e chefias profissionais, com sentido de responsabilidade e de camaradagem.

Nota nº4: Se bem percebi a tua alusão ao orgasmo e à erecção falhada, só posso dizer que todos nós temos bons e maus momentos...

Nota nº5: Concordo contigo sobre a problemática da atracção.

Nota nº6: Valdispert, penso que a tua última parte do texto obedece a uma lógica muito estereotipada: já agora quem são os "nós, intelectualmente preenchidos e fisicamente normais"?

Xanax

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