Confesso que não esperava iniciar-me neste espaço em plena turbulência bloguítica, mas é com interesse que constato tão profícua actividade intelectual. Sem mais demoras, vamos agora ao que interessa...
Fui sempre uma daquelas pessoas que misturou trabalho e prazer... Rejeito a velha e puritana máxima que diz que não se deve misturar trabalho com prazer. Vejo precisamente a coisa ao contrário. O trabalho só faz sentido quanto dá prazer e quando se mistura com prazer. Aliás, é essa equação que me faz levantar entusiasticamente todos os dias da cama e ir trabalhar.
Ao contrário do que a estimada Prozac afirma, penso que são as diferentes formas de prazer que tornam as coisas interesssantes. Ou seja, não se deve eliminar à partida uma fonte de prazer, seja emocional ou puramente sexual (quem o faz lá terá as suas razões).
Se para o amor é preciso predisposição, para o sexo puro e duro é necessária uma certa arte e engenho. Admito que nem todas as pessoas partilhem estas características, consequentemente, há quem não esteja receptivo às formas mais "puras" e "duras" de sexo (sim, porque é de sexo que se fala e não de jornalismo).
No que me toca, é tudo uma questão de circunstância. Emoções ou sexo? Depende...
Aquilo que eu sei é que o sexo puro e duro é uma brincadeira de adultos, mas que pode dar muito prazer, assim como o jornalismo, refira-se. Por isso, rejeito em absoluto a visão pessimista da Prozac de que o jornalismo puro e duro é "sempre ingrato".
Na minha opinião, o importante é saber alcançar o tal "orgasmo" no trabalho, e a mesma forma aplica-se ao sexo puro e duro.
Quanto à "traição" de que Vladispert fala, lá chegarei...
Xanax
PS: Muito pertinente a observação de SEDOXIL, em "Nada de Exaltações, por favor"
sexta-feira, 15 de junho de 2007
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário