quinta-feira, 21 de junho de 2007

Retratos da Europa (chan chan chan!?!) – rejeitado na especialidade

Chegar a uma cimeira é uma coisa imponente da primeira vez. À segunda é mais ou menos como que uma confirmação – de tudo, do aparato, do tamanho, dos números, da segurança, etc. à terceira, e a partir daí, é sempre mais do mesmo.

Mas desta vez é especial. Já sentiram alguma vez o privilégio de poder assistir na primeira fila, aquele feeling fantástico da proximidade, os cheiros das cidades que acabam como palcos de história que, anos mais tarde, aparece nos livros de escola, na memória e na biografia dos grandes…?

Pronto. É mais ou menos isso.

E agora… já sentiram alguma vez aquela cena que é ver os – ou “as” mais em particular – que, em vez de se concentrarem no seu próprio trabalho – ou, simplesmente, ficarem caladinhas e quietinhas a fazer rolinhos com o cabelo – passam o tempo a comentar o traje germânico de uma que ali vai; as notas da sobrinha do colega que anda na mesma escola que o filho de outras duas amigas e também na escola da sua própria filha – esta última terá sido a última a chumbar…. Ou, ainda, quem é aquela que ostenta os brincos que dariam, certamente, para pendurar pintassilgos a dar-a-dar.

É que não há paciência.
E estas são as que se conhecem por ser “especialistas”. Jornalistas, claro. Mulherzinhas.



Prozac

1 comentário:

Jornalistas Nervosos disse...

Já vi que estás a gostar dessa tua viagem de férias a Bombaim.
Vê lá se regressas rápido, Prozac. A malta está com saudades tuas. E cuidado com os encontros imediatos de 3º grau aí nesse singular lugarejo...
Traz umas saquetas de chá de lesmas com funcho. Ouvi dizer que são divinais.
Beijos,

Sedoxil